sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MEC recorre de decisão judicial que manda liberar acesso às redações do Enem

Previsão do governo é que correções estejam disponíveis a partir do dia 6 de fevereiro
O Ministério da Educação (MEC) encaminhou, nesta sexta-feira, recurso ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região contra a decisão liminar da Justiça Federal do Ceará de mandou divulgar de imediato a correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. O previsto pelo MEC é que os espelhos das redações corrigidas estejam disponíveis a partir de 6 de fevereiro. O ministério espera agora o parecer do tribunal.

Os estudantes podem usar a nota do Enem para concorrer às vagas oferecidas em universidades e nos institutos federais de ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Sisu abre as inscrições entre 7 e 11 de janeiro e os estudantes querem acesso às redações antes de terem se inscrito no processo.
Nessa quinta, a Justiça Federal no Ceará determinou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilize de imediato para os alunos que fizeram o Enem 2012 as provas de redação corrigidas e acompanhadas das justificativas da pontuação. A decisão acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará e em Alagoas, que apresentou a ação motivado pelas queixas dos alunos.
O MEC sustenta que o recurso ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região foi apresentado levando em conta o Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o MPF no ano passado que estabelece que, a partir do Enem de 2012, os candidatos possam ter acesso à correção da redação, mas apenas para fins pedagógicos, sem o direito de pedir revaliação. O ministério reiterou, ainda, que o edital do Enem não prevê pedidos de revisão de notas.
Na decisão, a Justiça também ordenou que a decisão seja cumprida no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil a ser paga pelo Inep, além de multa diária no valor de R$ 5 mil, a cargo do agente público que de qualquer modo dificultar a execução.
Fonte: Agência Brasil

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